Foi a Lua
Que, perante a perspicácia
Dos infortúnios,
Fotografou minha memória...
E, com sutileza,
O Sol gravou
O Sol gravou
Todas as euforias
No diário da alma...
Por um fio invisível
Fui a ébria
Em palavra decantada...
Em palavra decantada...
Nítidas foram as fotografias
Das escuras noites de frio...
E a mais agonizante das agonias
Fez daqueles dias
Uma passagem para a alegria...