domingo, 22 de junho de 2014

Atemporal...

Das mais amargas indiferenças,
Encanta-me aquela 
Com o primor da leveza,
Na sensação, que representa
O crepúsculo de outras terras...

Sob o fascínio da poesia,
Que denuncia o descompromisso 
Da presença, pairo na fundição
Do teu suave movimento
De trafegar por entre as nuvens... 

E foi com essa conexão de diversidade
Que incorporei o limite atemporal
Do teu lusco-fusco ritual de passagem
Naquela efêmera realização...

Astúcia instituída de ausência
Ao celebrar uma mágica criação
Que mantém a distante atenção...

Façamos dessas diferenças
A nossa devoção!...

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