domingo, 14 de abril de 2013

Oásis de Tempestades...


Meu Amor, eu não amo sem amar!...

Se o mundo do desejo
É desejar sem tocar 
Aí o amor pode estar... 

São árduos os compassos 
De nossas almas 
Mas a inércia também 
Mobiliza cada passo... 

Sussurrando vamos seguindo 
Como amargos amigos nos dissolvendo 
Com profanação ao ouvido 
Na ausência onde não há sentido 
Inocentes amantes fazem ruídos 
Nos oásis de tempestades e gemidos... 

Leigos de antes 
E lunares amantes 
Transformam-se em singulares 
Rios de prantos... 

Trepidam no firmamento 
Consistindo-se em elementos 
Inseguros no pensamento... 

Na falta feita de afeição 
Sem o toque dos lábios 
Nem das mãos 
Similarmente, os olhos vão... 

E com a expansão não sofrerão 
Fixo e móvel verão 
A distância inclinar-se no regresso 
Ao encontro de um novo chão...