Por entre duas margens 
Percorro no tempo... 
Insustentavelmente, a sutileza do querer 
Desconstrói a sofreguidão... 
Rupturas vigiadas 
Linguagens ilegível... 
Com a lógica transcendentes das  metáforas 
Sou a parte do insignificante espaço 
No limiar das palavras... 
Naquele abismo profundo, 
Que habita dentro de mim, vejo
Em finos fios solares, 
A beleza da manhã sendo tecida 
E a cor dum Novo amanhã... 
