sábado, 17 de novembro de 2012

Da Música...

... "A musica derrama-se 
no corpo terroso 
da palavra. Inclina-se 
no mundo em mutação 
do poema. 

A música traz na bagagem 
a memória do sangue; o caminho 
do sol: Lume e cume 
de palavras polidas. 

A música rompe um rio de lava 
por si mesmo criado. Lágrima 
endurecida 
onde cabem o mar 
e a morte"...

 
(Casimiro de Brito)

Ay qiz...

... "Beni attın Ay Gız Ay Gız ateşe
Beklemekti eşkini daim peşe
Atacağdın beni sevdin söyle bes neçin
Doldur eşkin şerbet kimi ver içim
Söyle söyle sene böyle n'oldu yar

Gözüm yolda kaldı kaldı ay gözel
Payız oldu yar bağlar oldu hezel
Yollarına baka baka kaldı gözlerim
Sene çatsın yüreğimdeki sözlerim
Söyle söyle sene böyle n'oldu yar

Yalvarıram yar haralarda galmışan
Beni incitme yalvarıram yar beni atma terk etme
Çağıramam yar haralarda galmışan beni incitme
Yalvarıram yar beni atma terk etme

Yollarına baka baka kaldı gözlerim
sene çatsın yüreğimdeki sözlerim
Söyle söyle sene böyle n'oldu yar"...

Tantas Lunas...

 ..."Tantas lunas pasadas en limpio 
rayas y más rayas tigres y más tigres
y el hotel era lujoso para dormir.

Suecos y más sueños besos y más besos
qué quedará de tanta luna
qué quedará de tanta agua de tanta sed
de tanto vaso.

Ventana destinada para ti
para que en ella te apoyes más perfecta
tú haces con tu belleza
lo que otros hacen con el cielo"..,

 (Braulio Arenas)

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Imortais...

A Epiderme da Razão...

Isto é apenas uma tentativa de rimar, para não dizer navegar: minha mente, no meu continente, continua permanente na semente que não mente mas sente... Afinal, quem em sã consciência ficaria presa e movimentada pelas dúvidas?...

Paradoxalmente, meu prazer intelectual advêm em conhecer a verdade, por isso desnudo-me perante a epiderme do arrazoar; retiro as máscaras de todas as encenações, e, diante do útil do conhecimento, afogo-me na paz das palavras lidas e sentidas...

sábado, 3 de novembro de 2012

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Solitude...

Ventos que Vergam...

... "Ele é raro e movediço; é inquieto e instável como as ondas do mar... Sei dos ventos que vergam suas vontades e das doses diárias de tédio que a sua legria disfarça... Eu o amei até desaprender como, sendo fogo, se anda sobre pólvora sem explodir"...

Rosa...

Fragilidade...


..."Há dias em que até os guerreiros mais bravos depõem as suas armas, guardam os seus escudos, e admitem que precisam apenas de um abraço, de um cuidado, de um colo que seja unguento à sua alma"...

Hefestion...

O Grande Momento...


Inicia-te, enfim, Alma imprevista, 
entra no seio dos Iniciados. 
Esperam-te de luz maravilhados 
os dons que vão te consagrar artista. 

Toda uma esfera te deslumbra a vista, 
os ativos sentidos requintados. 
Céus e mais céus e céus transfigurados 
abrem-te as portas da imortal conquista. 

Borboleta de sol, surge da lesma... 
oh! vai, entra na posse de ti mesma, 
quebra os selos augustos do Mistério!...


(Cruz e Souza)

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Ave Mundi...

Os Deuses Secretos...


Deuses secretos 
passeiam no território dos homens. 
Tramam e destramam nossa realidade. 

Os deuses ostensivos, nossos protetores, 
tudo ignoram. 
Nesse momento
 um deus perverso e anônimo 
fustiga-me. 
Rolo no ladrilho, contorso-me, 
sem gritar. 

Não tenho a quem dirigir 
palavras de ira ofendida. 
Sei que é um deus inominado, 
sei que passará, 
e vou respirar aliviado.


(Carlos Drummond Andrade)

sábado, 27 de outubro de 2012

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Eu-Cronópio...

  
Estigmatizando a vida
Transvestindo as hipocrisias, 
Dilacerando as máscaras,
De tantas falsas aparências 
Encontro a essência dum Mundo
Delirando na poeira do Caos...

Mundo gira...
Traz-me 
O essencial do Ser
Que eu sempre quis: ser...

Palavras... Poesias...

Apenas uma lírica 
Que pudesse, como uma flecha,
Atingir meu Coração...

Mundo roda – vem 
Como numa canção
E toca no coração 
Todas amiúdes Verdades
Dos devaneios que torturam
As cores indecifráveis 
Da Vênus imaginação
Em Vênias solicitudes...

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Sen ve Ben...

Gel yine gel, bir sabah yeniden
Yüreğimde ağlayan şarkıları hiç söylemeden
Gel yine gel, şu yağmur dinmeden.
Çekingen gölgeler aklıma gel, gel
Duvarlar sevişmeden
Eriyorum senden habersiz bur da
Görüyorum her şeyi zamanla
Gel yine gel, yazdıklarınla
Yarım kalmış olsa da, öpüşmeye değer
Göçebe bir rüya hep sana doğru gelen
Ben orda olmasam da bir bilezik geçen
Gel yine gel, gözlerinde gölgeler
Zaman her şeyi değiştirse
Bir gün doğruyu söyler
Sen ve ben, bilmem ne desem
Öyle gidiyoruz işte
Gün saat demeden

Amor...

 
... "Las palabras son barcos
y se pierden así, de boca en boca,
como de niebla en niebla.
Llevan su mercancía por las conversaciones
sin encontrar un puerto,
la noche que les pese igual que un ancla.
Deben acostumbrarse a envejecer
y vivir con paciencia de madera
usada por las olas,
irse descomponiendo, dañarse lentamente,
hasta que a la bodega rutinaria
llegue el mar y las hunda.
Porque la vida entra en las palabras
como el mar en un barco,
cubre de tiempo el nombre de las cosas
y lleva a la raíz de un adjetivo
el cielo de una fecha,
el balcón de una casa,
la luz de una ciudad reflejada en un río.
Por eso, niebla a niebla,
cuando el amor invade las palabras,
golpea sus paredes, marca en ellas
los signos de una historia personal
y deja en el pasado de los vocabularios
sensaciones de frío y de calor,
noches que son la noche,
mares que son el mar,
solitarios paseos con extensión de frase
y trenes detenidos y canciones.
Si el amor, como todo, es cuestión de palabras,
acercarme a tu cuerpo fue crear un idioma"...


Compartilhei do Facebook (Luis García Montero en su libro POESÍA (1980-005) n la Pág. 407 el poema titulado AMOR)

domingo, 21 de outubro de 2012