enquanto passas por mim
não sejas vil e nem vão...
quando os teus anos
eu já não aguentar
e o cansaço vir-me afogar...
quando a rotina do dia a dia
me sufocar
eu não conseguir respirar
e as dores me machucar...
quando meus ombros
diante de ti se curvar
e minhas pernas
na angústia tropeçar...
quando a falta de esperança
me dominar
a alegria falhar e a tristeza
um pranto de lágrimas
fazer derramar...
quando a mediocridade
em mim aflorar
a intolerância
em mim se enraizar
a falta de humildade
me envaidecer
e meu coração
individualista ficar:
Vem com teu ímpeto
em mim jorrar
o amor que da límpida fonte
faz todo ser se renovar...
Levanta-me
e impulsiona meu caminhar...
Acolhe-me nos teus serenos dias
que faz do desânimo
um horizonte novo florescer...
Na paciência das tuas suaves horas
cobre-me com as asas da imaginação
eterniza esses momentos de inspiração
e inunda de gratidão meu coração...
Ensina-me, com calma, esperar
O teu Tempo passar...
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