Não cabe a mim apontar a direção das palavras... Quem sou eu?... A eterna pergunta alavancará mais uma etapa dum ciclo que não se define...
Desligada desse mundo deixo o sopro da melancolia renovar meu entusiasmo: eis que um belo dia me situa no universo... Aí diz-me a brisa crepuscular: é preciso recomeçar... E por entre esse infinito que nos mobiliza permito inflar o imaginável...
Diante dessa complexidade indefinida que me deixa dispersa, simultaneamente me leva rumo ao cosmo, e nessa aventura cósmica evito compreender a origem do caos que assola meus dias... Enquanto uma nova brisa insiste permanecer oculta, ficarei por aqui...
Entrelaçada pelo barulho do silêncio
Me disperso por entre o vento
Mas com a alma leve como um beija-flor
Fluiu da cristalina fonte do amor
A paz que me iluminou...
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