quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Os Deuses Secretos...
Deuses secretos
passeiam no território dos homens.
Tramam e destramam nossa realidade.
Os deuses ostensivos, nossos protetores,
tudo ignoram.
Nesse momento
um deus perverso e anônimo
fustiga-me.
Rolo no ladrilho, contorso-me,
sem gritar.
Não tenho a quem dirigir
palavras de ira ofendida.
Sei que é um deus inominado,
sei que passará,
e vou respirar aliviado.
(Carlos Drummond Andrade)
sábado, 27 de outubro de 2012
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Eu-Cronópio...
Estigmatizando a vida
Transvestindo as hipocrisias,
Dilacerando as máscaras,
De tantas falsas aparências
Encontro a essência dum Mundo
Delirando na poeira do Caos...
Mundo gira...
Traz-me
O essencial do Ser
Que eu sempre quis: ser...
Palavras... Poesias...
Apenas uma lírica
Que pudesse, como uma flecha,
Atingir meu Coração...
Mundo roda – vem
Como numa canção
E toca no coração
Todas amiúdes Verdades
Dos devaneios que torturam
As cores indecifráveis
Da Vênus imaginação
Em Vênias solicitudes...
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Sen ve Ben...
Gel yine gel, bir sabah yeniden
Yüreğimde ağlayan şarkıları hiç söylemeden
Gel yine gel, şu yağmur dinmeden.
Çekingen gölgeler aklıma gel, gel
Duvarlar sevişmeden
Eriyorum senden habersiz bur da
Görüyorum her şeyi zamanla
Gel yine gel, yazdıklarınla
Yarım kalmış olsa da, öpüşmeye değer
Göçebe bir rüya hep sana doğru gelen
Ben orda olmasam da bir bilezik geçen
Gel yine gel, gözlerinde gölgeler
Zaman her şeyi değiştirse
Bir gün doğruyu söyler
Sen ve ben, bilmem ne desem
Öyle gidiyoruz işte
Gün saat demeden
Amor...
... "Las palabras son barcosy se pierden así, de boca en boca,como de niebla en niebla.Llevan su mercancía por las conversacionessin encontrar un puerto,la noche que les pese igual que un ancla.Deben acostumbrarse a envejecery vivir con paciencia de maderausada por las olas,irse descomponiendo, dañarse lentamente,hasta que a la bodega rutinariallegue el mar y las hunda.Porque la vida entra en las palabrascomo el mar en un barco,cubre de tiempo el nombre de las cosasy lleva a la raíz de un adjetivoel cielo de una fecha,el balcón de una casa,la luz de una ciudad reflejada en un río.Por eso, niebla a niebla,cuando el amor invade las palabras,golpea sus paredes, marca en ellaslos signos de una historia personaly deja en el pasado de los vocabulariossensaciones de frío y de calor,noches que son la noche,mares que son el mar,solitarios paseos con extensión de frasey trenes detenidos y canciones.Si el amor, como todo, es cuestión de palabras,acercarme a tu cuerpo fue crear un idioma"...
Compartilhei do Facebook (Luis García Montero en su libro POESÍA (1980-005) n la Pág. 407 el poema titulado AMOR)
domingo, 21 de outubro de 2012
sábado, 20 de outubro de 2012
Chuva...
Graniza tánto, como para que yo recuerde
y acreciente las perlas
que he recogido del hocico mismo
de cada tempestad.
No se vaya a secar esta lluvia.
A menos que me fuese dado
caer ahora para ella, o que me enterrasen
mojado en el agua
que surtiera de todos los fuegos.
¿Hasta dónde me alcanzará esta lluvia?
Temo me quede con algún flanco seco;
temo que ella se vaya, sin haberme probado
en las sequías de increíbles cuerdas vocales,
por las que,
para dar armonía,
hay siempre que subir ¡nunca bajar!
¿No subimos acaso para abajo?
Canta, lluvia, en la costa aún sin mar!
César Vallejo, pelo Dia do Poeta: eis aqui o link
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
A Luz de Revelar...
Sinto o coração
Batendo forte a dizer
Que tudo agora vai mudar...
Mas vem a emoção
E me diz
Que tudo vai voltar
Para o mesmo lugar...
São os pensamentos
Arremessados
Para lá
E para cá
Pelos tormentos
Dos Sentimentos...
Com esperança
A tristeza então sorri
Foi a porta do Amor
Que se abriu...
Assim que eu vi
Brilhar
A tua Luz..
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
domingo, 14 de outubro de 2012
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Afã de Viver...
Meu desejo de vida
Afã de renascer sempre
Meu tudo no viver
Meu amor
Minha dor
Desespero da morte
Minha sorte
Meu Norte...
Luna de mi Vida...
Así encontré mi Luna
con la unidad del tiempo
para saciar la sed humana
y el alivio del deseo de amar...
Fue en espera llena de la esperanza
Que lo sentir llegar
En mi cielo estrellado...
Llega Llegando lentamente
En mis noches vacías,
con una estrella de emoción...
Si todavía hay tiempo
Cuando el día amanece
Voy a escuchar el canto de los pájaros...
Sentarme livremente bajo las árboles
Juntos vamos a cosechar los Frutos
Y con una suave voz
seré el corazón de la paz...
terça-feira, 9 de outubro de 2012
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Intérprete Incansável...
...“O perfil do bom historiador não pode se parecer nem com o carvalho nem com o cedro, por mais majestosos que sejam, e sim com um pássaro migratório, igualmente à vontade no ártico e no trópico – e que sobrevoa ao menos a metade do mundo.” Ao escrever isso em 2002, Eric J. Hobsbawm talvez estivesse descrevendo a própria trajetória, que se encerrou na manhã de ontem, em Londres, onde o historiador morreu aos 95 anos, vítima de uma pneumonia.
Nos anos da Segunda Guerra Mundial integrou a divisão do Exército britânico que cavava trincheiras, atuando ainda como tradutor no setor de inteligência militar. Quando concluiu seus estudos, pagou o aluguel escrevendo uma coluna semanal sobre jazz no New Statesman – com o pseudônimo de Francis Newton (textos depois reunidos no livro História Social do Jazz). Em 1962, em sua segunda visita a Cuba, serviu até de tradutor para Che Guevara.
“Não se podia ensinar nada a ele, seria impossível. Eric já sabia de tudo.” Assim resumiu Christopher Morris, orientador de estudos em Cambridge, quando indagado a respeito do jovem Hobsbawm: daí começou a carreira ininterrupta de um historiador instintivamente poliglota e cosmopolita em todas as suas referências e um dos raros representantes de uma geração que teve o privilégio de ser, ao mesmo tempo, testemunha e intérprete dos últimos 90 anos da história mundial"...
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