sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
sábado, 21 de janeiro de 2012
A Tua Outra Metade...
A Tua ausência, Amor, me transformou
A vida
Em metades divididas
Perante tantas loucuras
A razão tornou-se
A própria desilusão,
Mas não em vão
E sob a luz do luar
Quis saciar
Todo o meu desejo em ti: lá...
Passei a noite a nadar
Por águas de escuras turbulências
Levada por teu corpo
Frente e verso: muitas loucuras
E lê, lê, lê, lá, lá, lá...
Assim quero me afogar
Quatro paredes de pura intimidades
Na cama vamos nos espalhar
Metade pra lá
Outra metade pra cá...
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
O Arco-Íris duma Suave Manhã...
E numa serena manhã
As Rosas se despetalaram
A Natureza em fascinação
Contemplou o espetáculo
Nossos risos de prazer
Jorraram alegria
Numa densa e suave satisfação
A cidade adormecida na dor
Declinou o solstício da sua trajetória
Numa órbita boreal
Em austral de cores, acordou
Cristalinas são tuas raízes
No aroma do verde molhado
Da Terra fertilizada com Amor...
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
O Sabor da Palavra...
Vivo em busca
De condimentos leves
que tempere as palavras...
E nesta vã tentativa
De encontrar um sabor certo
Encontrei o teu olhar
A degustar as líricas
Que me vêm da emoção...
Com o cardápio de poemas
Saboreio o teu coração
Encontro a comida da escrita na cozinha
Com metáforas de paixão...
Temperando as Palavras
Sigo sempre o compasso da Vida
Sentada à mesa da composição...
De condimentos leves
que tempere as palavras...
E nesta vã tentativa
De encontrar um sabor certo
Encontrei o teu olhar
A degustar as líricas
Que me vêm da emoção...
Com o cardápio de poemas
Saboreio o teu coração
Encontro a comida da escrita na cozinha
Com metáforas de paixão...
Temperando as Palavras
Sigo sempre o compasso da Vida
Sentada à mesa da composição...
Assim, como um aedo sem lira,
Divago num fogo literário sem fogão...
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Biscoitinhos de Castanha do Brasil...
Hoje conheci um blog com umas receitinhas acrianas deliciosas... Amo de paixão a arte de cozinhar, mas não disponibilizo de tempo para escrever minhas receitas; fica aí a sugestão do Mesa na Floresta... Já experimentei os biscoitinhos de castanha, que acabaram de sair do forno huuumm, ficaram saborooosooos... Faça gosto!
Ingredientes
1 xícara de chá de castanha crua, batida no liquidificador até virar uma farofa fininha (não bater demais, para não ficar oleosa)
1 xícara de chá de manteiga em temperatura ambiente (se estiver muito quente, resfrie-a um pouco na geladeira)½ xícara de chá de açúcar refinado
½ xícara de chá de farinha de trigo
2 xícaras de chá de amido de milho
1 colher de sopa de linhaça (opcional). Você também pode usar passas, pedacinhos de chocolate etc
Açúcar de confeiteiro peneirado para passar nos biscoitos
Modo de fazer:
Amasse todos os ingredientes juntos até dar liga. A massa deve ficar macia para ser moldada em pequenas bolinhas, depois achatadas com o garfo, já na assadeira. Não manuseie demais a massa, pois ela ficará dura. Não é preciso untar a forma, pois o próprio biscoito já é amanteigado. Coloque em forno moderado, previamente aquecido, até firmar, por uns quinze minutos. Ao retirar do forno, espere alguns minutos para soltá-los, para não ter risco de quebrar. Passe delicadamente por açúcar de confeiteiro (não impalpável), espere esfriar bem e guarde em depósitos bem fechados.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Operária das Palavras...
Faz silêncio na escuridão da minha caminhada; dispenso os diálogos, qualquer contato: pairo por entre pensamentos, resisto aos movimentos, multiplico as sombras do passado e sinto o teu Olhar a condicionar os meus sentimentos...
Meu pensamento voa por entre amálgamas que me confunde e se misturam na confusão dos desencontros; mesmo assim busco, na solidão do ritual poético, as palavras certas para uma possível celebração ouvindo a canção da vida...
Sou uma simples Operária das Palavras
Através delas
Bebo a dor da humanidade
Por tantas razões
Nas fábricas do desejo
Alimento-me das emoções
Que nos mobilizam
Deslizo...
E, como um raio de Sol
Danço a minha solidão
No compasso do Mundo
Ouvindo uma Canção de dor
Na voz dum coração ferido...
domingo, 8 de janeiro de 2012
Peregrinos do Amor...
Contemplo o mundo sentada à porta de minha casa e vejo as paisagens passando pelo retrovisor da janela, fico estagnada como a serenidade duma anciã que não mais consegue acompanhar a velocidade do Tempo... E, assim reflito sobre Todos os Sistemas e Leis que regulamentam e normatizam minha vida: não me dão chance, muito menos permitem que eu seja autêntica e verdadeiramente humana, pois tenho que impulsionar o Capital alimentador dos desejos e luxurias dos vãos sentimentos: estou submetida à prisão eterna; sou incapaz de tirar a mordaça que me sufoca e limita minha vida...
E, quando a certeza vem inspirada de poesia, tudo fica mais sensível, pois é quando os sonhos se transformam em cartas assinadas, no seio do tempo, que o vento levou... Amo amar como a todo bom sonhador que se envolve mais com as estrelas do céu do que com o Universo... E assim:
Caminho por entre espaços
Jamais vistos
Vivo os desencontros
E, por entre corpos despidos
Ouço teus gemidos
De dores dos desvalidos
Sob a luz da ilusão
Busco sentidos
Pois loucos náufragos
Somos nós: peregrinos do amor
Como féculas do caos
Somos solúveis partes
Confundindo olhares
Que outrora inventou
O nexo do sexo
Em pleno mar de amor
Ah! Sentimento puro
Suave, Leve, Breve!...
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
A disciplina indisciplinada dos amantes...
“Estranho, sim. As pessoas ficam desconfiadas, ambíguas diante dos apaixonados. Aproximam-se deles, dizem coisas amáveis, mas guardam certa distância, não invadem o casulo imantado que envolve os amantes e que pode explodir como um terreno minado, muita cautela ao pisar nesse terreno. Com sua disciplina indisciplinada, os amantes são seres diferentes e o ser diferente é excluído porque vira desafio, ameaça.
Se o amor na sua doação absoluta os faz mais frágeis, ao mesmo tempo os protege como uma armadura. Os apaixonados voltaram ao Jardim do Paraíso, provaram da Árvore do Conhecimento e agora sabem”...
Se o amor na sua doação absoluta os faz mais frágeis, ao mesmo tempo os protege como uma armadura. Os apaixonados voltaram ao Jardim do Paraíso, provaram da Árvore do Conhecimento e agora sabem”...
(Lygia Fagundes Telles)
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