terça-feira, 1 de dezembro de 2015

É Dezembro Iluminado...

Procurei o ano inteiro a alegria
numa sacola vazia
de repente não mais que de rente 
está chegando outro final de ano
eis que já é Dezembro outra vez
flor do cotidiano 
e com o vôo dos pássaros
na lânguinda canção das horas
recomeçarei outra escalada solsticial
com novas emoções
no bailar das estações...

Sem parafrasear Carlos Drummond de Andrade, ele nos ensina:

"Fazer da areia, terra e água uma canção
Depois, moldar de vento a flauta
que há de espalhar esta canção
Por fim tecer de amor lábios e dedos
que a flauta animarão
E a flauta, sem nada mais que puro som
envolverá o sonho da canção
E por todo o sempre, neste mundo"...

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