segunda-feira, 8 de junho de 2015

Razão, Intuição, Sentimento,Decisão: Destino

A reunião de palavras úteis – quando organizadas numa forma ao entendimento de seus significados, sobretudo quando é para dá um sentido lógico ao bom viver – são indispensáveis em todas as formas de comunicação e crescimento, por isso faço uso, sempre que possível, do pensamento dos Doutos para apresentar um tangível desempenho nas trilhas do bem viver: isto também pode ser chamado de COERÊNCIA, meu caro!... Eis que recordei das palavras do Psicólogo Daniel Goleman, no livro Inteligência Emocional... Saboreemos, pois, este fragmento:

... “Entre outras coisas, o que podemos concluir dessa incapacidade de tomar DECISÃO é o importante papel que o sentimento desempenha na navegação pela interminável corrente das decisões pessoais da vida... Embora sentimentos fortes possam causar devastações no raciocínio, a falta de consciência do mesmo sentimento também pode ser destrutiva, sobretudo no avaliar decisões das quais depende, em grande parte, o nosso DESTINO: que carreira seguir, se ficar num emprego seguro ou arriscar-se em outro mais atraente, com quem namorar ou casar, onde viver, que apartamento alugar ou que casa comprar – assim é sempre e sempre, pela vida afora (independente da cor, status social, poder econômico, raça, credo, gênero ou da idade)...

Essas DECISÕES não podem ser bem tomadas apenas através do uso da RAZÃO; exigem sempre INTUIÇÃO e a SABEDORIA emocional que acumulamos de experiências passadas... A lógica formal, por si só, jamais pode servir de base para DECIDIR com quem se casar ou em quem confiar, ou mesmo que emprego pegar; isso são domínios onde a RAZÃO, sem o sentimento, fica cega...

Os sinais INTUITIVOS que nos orientam, nesses momentos, vêm sob a forma de impulsos límbicos das vísceras, que Antônio Damásio chama de ‘marcadores somáticos’ – literalmente, INTUIÇÕES... O marcador somático é uma espécie de alarme automático, geralmente chamando a atenção para o perigo potencial duma determinada linha de ação... Na maioria das vezes, esses marcadores nos orientam para que fiquemos bem longe de uma escolha contra a qual nossa experiência nos adverte, embora também possam nos alertar para uma oportunidade de ouro...

Em geral, nesses momentos, não nos lembramos que tipo de experiência deu forma a esse sentimento negativo; basta que recebamos o sinal de que uma determinada linha potencial de Ação pode ser desastrosa... Sempre que surge uma dessas intuições, podemos abandonar ou seguir imediatamente com maior confiança essa linha de consideração e, dessa forma, reduzir o leque de escolhas a uma MATRIZ de DECISÃO com menos variedade... A chave para uma tomada de decisão mais SÁBIA é em suma: estar mais SINTONIZADO com nossos SENTIMENTOS”, enfim!... (Daniel Goleman. Inteligência Emocional. Editora Objetiva. Rio de janeiro, 2001. P. 66 e 67)

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Fotografia: Arison Jardim