quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Doce Colibri...

Mas que grande espetáculo é a vida
Dentre tantos choros e risos
Encontrei  uma melhor saída
Assim, para sempre, ao teu lado quero ficar... 

Te espero, Colibri,
Enquanto sugas os doces néctares 
De teus dourados caminhos...

Bem sei
 Que de dentro das pedras do caminho
Surgem, com teu brado gemido, 
Belas flores com aroma de mel...

Tu não és mais somente olhar
És o ávido movimento de mãos carinhosas
E nas buscas por transmutação
És a magia da minha comoção...

Vem se apropriar da minha solidão
Ensina-me a dançar conduzida por mão afetuosa,
Chega devagarinho para invadir meu Mundo
Faz dele o território de teu total domínio...

Delimita as fronteiras do meu coração
E homologa a ilimitada geografia
Da minha imaginação...

Vem, domina toda essa emoção
E faz dela a tua maior paixão
Por ti, meu Senhor, 
Viverei eternamente na escravidão...

Vem sem delonga
Legalizar todo esse sentimento...

Ratifica-me dentro de ti
Te esperarei até o fim...

Ah, doce colibri, amor meu 
E eterno senhor si!...