sexta-feira, 18 de julho de 2014

Na penumbra...

Canto, quando me faltam as palavras,
 com todos os pássaros
A pureza dos ninhos
No verde caminho
Da fina-flor mágica do meu interior
Num clamor cheio do real tédio
perante as luzes que me  conduzem
Ao lago mudo da imemorável voz...

Sombra dum cansaço imaginável
Da plausível ânsia existencial 
Que unge na pálida penumbra
Daquela fixa ideia que regozija
O sonolento mistério da alcova
De cada manhã...

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