sexta-feira, 4 de abril de 2014

O Valor Local do Silêncio...

Finalmente, haverá razões para revalorizar e prevalecer o silêncio, tanto no seu conceito semântico, quanto no seu valor local... 

Se as regras, que descrevem o movimento impulsionador da vida, impõem, como condições do itinerário, duas margens para produzir o efeito da lógica desse movimento, simbolicamente haverá outra margem, perante a racionalidade, e como cuidados durante o percurso, será necessário, sobretudo, sentir a sutil proporção dos silêncios por medida de interação...

Compreende-se, assim, que o liame, por entre a presença e a ausência de comunicação (= ato de produzir diálogo ou entendimento entre duas ou mais pessoas), será a terceira margem... Qual seja?... A resposta é simples: a ela se exigirá a plena elaboração da interfase do produto da não-comunicação, juntando à soma da realidade... É preciso, com efeito, cultivar a serenidade da observância para se embrenhar na sutileza do tempo... Mas que vã tentativa de se fazer entender, hein!...

Pintura: Michael Garmash