quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O Jogo da Providência...

Existe um período que, digerido por mim, todos nós temos por dever suscitar, enquanto ato da prática de linguagem com o outro, a ruptura; não, ninguém consegue avançar com firmeza, e com a certeza de que tudo será possível, sem antes se definir naquilo de ser... Sim, conheço sim, cada pedacinho do jogo vida... é por isso que gosto de descrever cada milímetro por sobre mim...

Acho desagradável quem não sabe dançar... toda tempestade nebulosa escurece muito lá fora, mas cá dentro da alma fica tudo a brilhar e irradiante, motivado pelos raios do Sol, nessa firmeza do tempo de consciência... Partindo, como a arte de dançar, da abstração irreal vou representando a realidade conforme a ideia de si, por constituir do acaso os objetivos denominados por agudes... Eis aí a construção dos termos de cooperação entre as relações.... Em compensação acredita-se na dança divina edificando às margens dos significantes que formam o mosaico do jogo da Providência...

Quisera nós a formação das leis do novo som, da nova cor bailando, voluntariamente, na presença das personas, enquanto obedecer a fusão das paixões que formam uma combinação entre o acordo e possibilidade da atitude criativa... 

Surge, então, um pintor, perfeitamente, representativo originando um cenário necessário à composição dessa dança, para executar, constituidamente, em adágio, o perfeito movimento pas de deux... Sim, existirá razões para a tênue margem de outros movimentos: o pás de trois em deboulés ou tour em attitude... E, na farta dose de ousadia, quem sabe a regar as palavras dos sábios, colheremos mais frutos quando a lei da vida definir o placar do jogo, perante a preferência por dançar, penso que é ela quem definirá os passos do baile... Enfim, poderei praticar, para um pleno equilíbrio, o movimento pas de quatre... Alguma dúvida, adorável leitor?...