sábado, 23 de julho de 2011

Por necessidade foi preciso sair em Disparada...

Em verdade, em verdade - mas  nunca numa verdade cheia de preceitos e conceitos daqueles velhos valores absolutos formados bem distantes da relativização que o mundo atual exige; e sim na livre forma de expressar sentidos e sentimentos que nutrem nossas vivências - vou em disparada, perante aqueles momentos em que (assim como nesta canção) depois de tantos sonhos sonhados minha visão foi se clareando e aceitei que não dá mais para seguir sozinha...

E também, foi quando percebi que, diante da boiada da vida, sou um animal marcada com o selo da civilização, destinada a seguir na trilha determinada por um destino traçado por aqueles que sempre ditam as Ordens, como o dono da boiada na canção, pode até ser que animal se engorda, tange e mata, porém com gente é, realmente, diferente, por isso tive que sair, pela grande necessidade, em disparada para pôr tudo no lugar... E, se for necessário volto aos lugares originários para rever minhas verdades...

Enfim, procuro sempre uma desculpa: mas é também ciúme, ciúme, ciúme e por amor à tua escrita... Tu és a razão do meu amanhecer: do alvorecer daquele entardecer de todos os dias quando adentro na estrada da virtualidade para espantar a solidão do coração, doravante no ecrã desta estrada vou sempre ao encontro de tuas escritas: tua vida; doida pelo teu beijo, assim como uma boa leitora que sente o sabor das palavras, porquanto olho cheia de desejo quando vejo tuas imagens que vão passando pelo retrovisor deste ecrã...