terça-feira, 6 de outubro de 2009

Qual o nome dessa Cidade do Homem e quais eram minhas esperanças?

           
                  Certa Vez, na caminha nossa de todos os dias, passei a perceber a presença de um Homem muito lindo, tão lindo que me apaixonei por sua imagem! E ele vai e eu venho, eu venho e ele vai: sempre assim! Era como se o tempo, o espaço se misturassem e tudo me confundia: o passado , o presente e o futuro exigindo de mim uma resposta imediata e líquida, vivi muitas imagens...
                 Quando de repente, não mais que de repente! Uma outra vez, já o encontrei mais lindo ainda: um semi-deus que Deus me enviou na Terra, logo pensei!
                  Porém desta vez ele estava com uma arma na mão: creio que era uma arma, ou melhor dizendo: uma corrente, não sei, ou um galho de árvore, um chicote, ou era um galho qualquer tirado do igarapé! Me afastei e me isolei para ver tudo de lomge, de cima!...
                  Apenas uma surpresa aí: nunca pensei que este Homem fosse quase um deus, tentando imitar o machismo acriano! Perguntei qual “O Nome da Cidade” com Adriana Calcanhotto! E passei a olhar as correntezas da vida  chorarando e  cantando!
Onde será que isso começa
A correnteza sem paragem
O viajar de uma viagem
A outra viagem que não cessa

Cheguei ao nome da cidade
Não a cidade mesma espessa
Rio que não é Rio: imagens
Essa cidade me atravessa
Ôôôô êh boi êh bus

Será que tudo me interessa
Cada coisa é demais e tantas
Quais eram minhas esperanças
O que é ameaça e o que é promessa

Ruas voando sobre ruas
Letras demais, tudo mentindo
O Redentor que horror, que lindo
Meninos maus, mulheres nuas
Ôôôô êh boi êh bus

A gente chega sem chegar
Não há meada, é só o fio
Será que pra meu próprio Rio
Este Rio é mais mar que mar
Ôôôô êh boi êh bus
Sertão ê mar